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O BLOCO DO AMOR

        O Carnaval acabou, restou aos foliões uma canseira feliz; aos que não gostam de Carnaval, um certo alívio, ou não, pois isto significa que os abundantes feriados também acabaram. Agora resta a todos os fieis escudeiros do mundo do trabalho voltarem aos seus postos. Isso mesmo, a fila precisa andar, afinal os gastos extras vão exigir mais algumas árduas horas de trabalho.

       Hoje uma paradinha na estação primeira de Jesus, lembrando que Ele inicia seus quarenta dias de reclusão, de jejum, de oração, em preparação para o seu Calvário e consequente vitória sobre a morte. 

     Quarta-feira de cinzas: para os cristãos, um dia de reflexão sobre a vida e sobre a morte "ao pó viemos, ao pó voltaremos", eis a sábia filosofia desta data. Como dizia uma antiga canção religiosa dos meus tempos de infância: "para que tanto orgulho se somos todos iguais, para que separação se somos irmãos". 

        Portanto, queridos leitores, embora Carnaval se oponha a Cinzas, seja pela conotação alegria x tristeza,  liberdade x reconhecimento de limitações, posso visualizar uma grande semelhança que é a força que estas datas especiais têm de promover a interação dos seres humanos, através de paixões, de pontos de vista e de crenças comuns. Nas palavras do filho de Deus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Vem e segue-me!" 

         Sejamos foliões  do "bloco" do amor, da verdade e da justiça.  

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